Convidamos alguns skatistas que fizeram parte da vida da Wave Park, para falar sobre ela.
Contar histórias, dar impressões, contar como era andar nesse verdadeiro monumento ao skate brasileiro.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Parecia que eu tinha chegado no Hawai, Deu até tontura quando eu dropei a primeira vez

2. E quando viu os locais andando?

Não existia os locais, andei assim que abriu, so tinha o bowlzão

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

A WP foi muito a frente da época, o real skate surf style, era pipeline de concreto

4. Como era andar nessa pista?

Era surf, o que interessava era usar as paredes como uma onda.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Um sonho que nunca terminou, sigo sonhando com ela há quase 50 anos

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Tive o privilegio em dar os primeiros aéreos do Brasil, no vertical, bolzinho do coping foi um marco no skate nacional. Ser da melhor equipe multi esportiva do Brasil, Gledson ter companheiros de equipe como Ayrton Senna do kart, ter sido o primeiro campeão brasileiro em pista, infantil Floripa 78, acertar o 1° aereo em campeonato e o primeiro brasileiro a competir internacionalmente em pista, no bowl de Del Mar 79 foram momentos espetaculares na vida que a WP me proporcionou

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Os Wave Boys em geral, o Jun principalmente, de fora da equipe o Kao Tai. O Kao é a maior personalidade do skate overal brasileiro, tudo era difícil, não tinha papai apoiando ninguém, ele foi uma referencia indiscutível, o melhor disparado em todas modalidades somadas, estilo livre, banks, vertical ou velocidade, pegava onibus e fazia o que fosse preciso para andar de skate. Em uma época que dinheiro não era realidade no esporte O cara que tinha o estilo mais bonito fluindo nas paredes dos banks e snake da Wave Park era o Cassio Leitão, apesar de não ser manobreiro

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Eu, como todos, via as revistas gringas e ficava na maior fissura procurando alguma inclinação pra andar, tinham rampas em todo lugar e já conhecia a pista de Alphaville quando começou um zunzunzum que estavam construindo uma pista perto do Cine Vila Rica na Av. Sto Amaro.
Quando cheguei lá estava em obras, só tinha uns buracos na terra e a gente andava sobre umas tábuas e quando fizemos a curva (o terreno era em “L”) e vi o bowlzão já cimentado lá no fundo foi um choque, tipo uma miragem.

2. E quando viu os locais andando?

Nessa época nem tinham locais, éramos todos conhecidos com turmas separadas por bairros. O skate era overall, uma mistura de downhill com estilo livre e rampas de madeirit, com a Wave Park rolou um divisor de águas, alguns caíram na pista pra valer e outros foram mais pro estilo livre, algumas lendas vivas do skate, como o Tchap Tchura, nem andaram lá e completos desconhecidos, como o Jun Hashimoto, se tornaram superstars.
Mas claro tinham uns que já arrepiavam desde o começo: o Zecão e o Dadinho (surfistas de Ubatuba) o Marcos Alencar, Peninha, etc. isso tudo bem antes dos Wave Boys.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Acho que não.
Aquilo lá era o tempo da pedra lascada, tudo experimental no jeito de andar, nas pistas. O proprio desenho da Wave era experimental, tinha uma parte da pista que ninguém usava, o snake pequeno que terminava no Bowlzão vivia as moscas até a reforma que fizeram o Bowlzinho, mesmo assim, ninguém usava o começo do snake.
Hoje o skate é super desenvolvido com trocentas manobras, nem tem porque um vertical daquele tamanho mas, sem dúvida, queria ver um Pedro Barros andando lá. Seria um showzaço de skate!

4. Como era andar nessa pista?

Era tudo muito primitivo, estávamos inventando as coisas.
Nosso repertório era muito limitado comparando com o skate atual, era puro Go For It, equipamento ruim e super perigoso, mas a molecada se jogava!
O Bowlzão era animal, pelas dimensões, pelo vertical gigante, mas as linhas eram muito parecidas, poucos inventavam lá, demorou pro pessoal se soltar, no fundo tava todo mundo meio cagado!
O Snake que terminava no bowl triangular era o que eu mais gostava, era menos intimidador e dava pra inventar mais, forçar na velocidade, improvisar linhas próprias, estilo, etc.
O Bowlzinho com coping era muito rápido, pequeno e sem transição, era o lugar mais perigoso da Wave, tomei uns tombos radicais (não só eu!) e nunca fiquei muito a vontade lá.
Foi ali que os Wave Boys: Bruno, Jofa, Ralph, Jun e Formiga, entre outros fizeram diferença!

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Aquilo pra mim era o paraíso, não só do skate, mas também da social, dos amigos.
Eu convivia com todo tipo de gente de vários lugares e idades, isso me levou a experimentar coisas inviáveis para um moleque de 16 anos.
Fiz viagens bem malucas para outros estados pra andar de skate, caí na night, etc, etc. Me diverti e aprendi muito lá!
E não tem como não tirar o chapéu pro Charles Putz, seu primo Sergio e família que naquela época cometeram a loucura de construir essa porra toda!

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Lá tudo era proibido: não podia andar sem capacete, não podia tirar fotos, não podia isso, aquilo então qualquer coisa fora dessas regras era interessante!
Tinham as “Sessões Malditas” que rolavam depois do fechamento da pista as 9 da noite, a gente dava um tempo, pulava o muro e continuava andando até altas horas. Sabendo disso, o Charles instalou correntes com cadeados na pista, pra acabar com a graça da galera, mas pegávamos umas madeiras na obra vizinha, levantávamos as correntes numa espécie de circo e o skate rolava solto embaixo!

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Pra mim os mais impressionantes nem sempre eram os melhores, sempre me interessei por quem andava com personalidade, estilo, velocidade e o Maçarico era esse cara!
Tinha também o Bola 7, o Peninha e outros que não eram os melhores, mas era legal de ver.
O Charles pinçou os melhores pra formar a equipe da Wave, mas muita gente quebrava lá: Os pioneiros que já citei, o Kao Tai e o pessoal da Costa Norte, da Prisma, DM, a galera Pig City, muitos “avulsos” e uns caras de fora como o Cesinha do Rio e o gaúcho Mico Sefton.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Me lembro muito bem quando cheguei na Wave Park à primeira vez. Eu e o Pedrão sabíamos que a pista era na av. Santo Amaro, mas quando chegamos só havia um muro com uma cerca… o muro era relativamente alto e de repente uma figura aparece na cerca ( essa figura era o Bola 7 e nos direciona para a rua ao lado onde era a entrada da pista. A pista ainda estava em construção e havia uma rampa de madeira que dava acesso ao bowl médio, mas nada se compararia com a surpresa que viria a poucos metros a frente… a primeira visão do Bowlzao (como era chamado) mudou totalmente a minha ideia sobre o skate que até então era em ruas sem transições… agora começaríamos a andar em paredes…

2. E quando viu os locais andando?

Nessa época já existiam várias tribos de skate, o pessoal do Morumbi, da rua do laser, lá do Sumaré, do museu do Ipiranga, da Saúde… eu andava muito no Ibirapuera na ladeirinha e também na marquise onde treinávamos as manobras de freestyle. Na Wave Park a tribo local era inicialmente dos Surfistas que aderiram ao skate pela similaridade das manobras em uma onda…levou muitas sessões e muitos tombos, apesar das transições serem “perfeitas” para entender a revolução que esta pista trouxe para o nosso mundo do skate… muitos locais eram do Sumaré e do Morumbi no início mas isso mudou com a conclusão da pista… o local mesmo que me ajudou e incentivou muito foi o “Sumio” o gerente da pista na época que me liberava para andar nas sessões matinais quando eu cabulava as aulas do “Objetivo” e ia me aventurar no Bowlzao …
Os locais no início eram: Maçarico, Zecao, Dadinho, Edu Helu, Peninha, Marcos, Cassio Leitão, Anésio, Allois, Nick, Charles, Sérgio, Bola7, e as manobras eram inspiradas no surf… batidas e carvings e boards slides… Depois vieram a nova geração.. o Ralph, Formiga, Bruno, Kao Tai, Lumbra, Rogerinho, Cale, Roberto da Twin, Arizinho, Adherbal, Vitche, Ricardo Barbeiro, Rogério Antigo, Sérgio Ueta… a lista vai longe…o Tchap e o Kao Tai que para mim foi uma influência muito grande… O Cláudio Dinara…o Gordinho, o David Gringo, Gian… amigos que à gente nunca mais esquece… O Márcio Tanabe, o Yura, Renatinho…o Jofa…foram os 3 anos que marcaram muito à minha adolescência…

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

O Bowlzao era basicamente um buraco com dois corners e um um pequeno bowl do lado esquerdo e uma parede do lado direito que acompanhava a transição até o drop. No início ela tinha a altura na base de 3.6 mts com 60cm de vertical…ou melhor mais de vertical, e o Charles não contente com isso acrescentou mais 40cm nos corners e arredondou um pouco a borda para dificultar a vida de alguns e aumentar o desafio para outros…

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Na época, a gente andava nas ruas e no Ibira. Um dia andando no Ibira alguem falou que tinha uma pista sendo construida em Avenida Santo Amaro. Uma turma de dez skatistas fomos de skate do Ibira até lá. O início do snake run já estava pronta e o resto em construção.
Na época, não tinhamos noção de pistas, só fotos nas revistas gringas. Uma pista sendo construida do lado do Ibira, um Paraiso !!!!

2. E quando viu os locais andando?

No começo, não tinham locais. Era uma novidade para todos. Eu andava lá com skate de freestyle. Com o tempo, mudamos para skates maiores e qualquer tipo de materiais de proteção.
Já tinha umas turmas andando bem. Surfistas locais: Peninha, Massarico, Leitão, Thomas....
Equipes de freestyles que andavam nas pistas tambem: Costa Norte, DM, Surfcraft...
O Pessoal do Rio: Cesinha Chaves, Ernesto, Mark...
E finalmente as equipes de pistas : Waveboys e os locais

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Wave Park foi bem desenvolvido por Charles Putz.
Seria uma pista Moderna nos dias atuais. Bowl com vertical, snake run que termina num bowl Medio e um bowl de coping.

4. Como era andar nessa pista?

No começo da Wave Park, tudo era novidade....os skates maiores, equipamentos de proteção, as manobras, diferentes linhas....
Todas as vezes, voce via manobras novas, linhas diferentes, novidades de skates nacionais e gringos
Ver alguem fazer uma manobra ou linha nova e tentar faze-las....

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Wave Park foi uma escola para mim. Aprendi a andar de pista / vertical e muitas amizades....

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Numa sessão na pista, começou a chover. Esperando a chuva parar, achamos um buraco no Bowlzão e fomos conhecer o ISNAU !!!!
Uma giria criada por nós na pista, quem sabe ISNAU, sabe....

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Todos que andaram na Wave Park me impressionaram. Surfistas, freestyles, o pessoal das ruas, de outros estados, gringos....
Todos tem diferentes estilos de andar e variações de manobras.
Sem duvidas, Jun Hashimoto e Luis Roberto Formiga eram quem mais impressionavam....

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Foi surreal, até então, andávamos em rampas de madeirite ou o mais próximo de uma pista que tínhamos era Alphaville, inaugurada meses antes, tosca e com um piso horrível.
A Wave foi sendo construída aos poucos e dava pra ver da av Santo Amaro, logo que foi possível andar fiz questão de ser um dos primeiros a frequentar, aquele bowlzão era insano e perfeito.
Ainda sem estar totalmente terminada o Charles abriu a lojinha e vendia rodas e outras coisas e com a ajuda dessa renda terminou de fazer a maior, mais radical e mais perfeita pista de skate da América Latina

2. E quando viu os locais andando?

Eu era um dos locais mas logo fui conhecendo feras como a turminha que futuramente se tornariam os Wave Boys, e a galerinha da Costa Norte, DM skateboards (que acabei fazendo parte durante uma apresentação pelo interior de São Paulo) Prisma, etc
Dali sairiam os monstros sagrados do skate nacional

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Sem dúvida nenhuma, o Charles visionário que era, sempre preocupado em atualizar a pista, estava sempre reformando e tornando a pista mais radical e desafiadora

4. Como era andar nessa pista?

Era o máximo que alguém poderia ter, uma pista fluida onde podíamos andar sem perder a velocidade por horas se quiséssemos, piso perfeito, bordas perfeitas, todos os níveis de inclinação e dificuldade, tornando possível ser utilizada desde o iniciante até o profissional mais habilidoso.
Um sonho realmente.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Bom, acho que já descrevi nas respostas acima mas a Wave Park era a materialização daquilo que víamos nas revistas “Skateboarder” e jamais pensaríamos que um dia tivéssemos algo com tanta qualidade, tamanho e perfeição aqui no Brasil.
Uma pista pensada e construída para satisfazer os mais ávidos por radicalismo esportivo

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Bom, essa estória já é notória e até mesmo o Charles já conhece então posso contar kkkk
Obviamente a pista tinha um horário de funcionamento mas certa vez descobrimos que dava pra pular o muro da Santo Amaro e andar tranquilamente à noite e nas madrugadas, não durou muito tempo e o Charles descobriu e espalhou correntes pela pista inteira, mas descobrimos que se colocássemos uma madeira comprida apoiando as correntes como quem levanta uma tenda, conseguíamos continuar andando
A gente improvisava até pra fazer coisa errada kkkkk

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Muitos caras me impressionavam, quer seja pelas manobras ou por seus estilos e todos eles se tornaram referência até hoje para a atual geração.
Caras como: Jun Hashimoto, kao Tai, Bola 7, Nenê “Jofa”, Formiga, Maçarico, Ralf, Pedrão, Bruno Brown, etc

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Foi algo surreal, principalmente quando vi a altura do Bowl, nunca imaginei que existiria uma pista de Skate no Brasil, nível americano!! Graças ao Charles Putz

2. E quando viu os locais andando?

Como eu fiz parte da equipe da Wave Park Gledson Coca-cola, eu andava somente no Ibirapuera, praticando Freestyle. Logo comecei a andar na Pista, caindo e levantando e nunca desistindo!!

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Sinceramente teria que sofrer um grande Up Grade, pois as pistas atuais são mais contínuas!

4. Como era andar nessa pista?

Era Fantástico, eu chegava muito cedo e ia embora somente no final da tarde 18:00h, pois residia no Alto de Pinheiros e tinha que pegar o ônibus para voltar!
Andar nesta pista, sempre dava uma sensação de liberdade, e em busca de novas manobras, os quais delirávamos comprando as revistas Skateboard americana, e outras, eu tinha a coleção inteira, mas tive que me desfazer, devido à mudança de vida!

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

A Wave Park, na época era a única no Brasil, vinham galeras de todo Brasil, essa pista era muito rápida e a cada dia que passava, as manobras iam ficando muito mais radicais, e o medo, desaparecia quando conseguíamos superar o mesmo.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Num belo domingo estava no Bowl Maior, e acabei caindo de costas, e ao apoiar a mão, desloquei o ombro, peguei o meu skate, bolsa etc... e fui para o Hospital, fiquei de molho por um tempo , porém andava mesmo com gesso mas no Ibirapuera!
Um grande Point também frequentado por muitos da Wave Park!
Lembro também de ter uma visita de um americano, e ficávamos observando e aprendendo as novas manobras, mas foi quando o Bruno retornou dos EUA, a galera teve uma evolução muito grande!

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Bom os que mais andavam eram Mestre Kao Shi Tai; Luis (Formiga Atômica); Bruno da Wave, Bola Sete. Jofa entre outros...

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Vi o Jofa andando, e ele não seguia a ordem óbvia da pista, a linha que fazia não obedecia o traçado original do “snake” . Percebi que o lugar possuia infinitas possibilidades de maneiras de andar neste começo de pista. Ainda não tinha entrado e visto o local em sua totalidade.
Foi quando me deparei mais adiante com o “bowl” triangular, possuia um formato, digamos, em “V” em sua profundidade de aproximadamente uns 3 metros e seu traçado não era oval, e sim um tanto triangular, diferente e aparentemente de dificuldade moderada.
Mais adiante aquela cratera ovoide o “bowlzão”, assustador, com suas paredes de mais de 5 metros de altura 92 graus de inclinação. Ninguem andava naquele momento neste local.
Na época estava acostumado com a rampa da rua Japão, de madeira, um half pipe de 45 graus em um terreno baldio era onde andar tratava-se somente a tentative de “tirar 3 rodas”.
Conhecer a pista em sua totalidade foi um tanto assustador.
Não seria barato, financeiramente, frequenter este lugar, já existiam “skaters”que andavam a alguns meses lá e o valor da sessão era um pouco caro, alem de um skate adequado que não existia no Brasil. Nessa época ja tinha o patrocinio da Prisma, fabrica de shapes em mogno, que na época tambem patrocinava o Cassio Leitão e o Tchap. Comprei um bennet pro que veio do rio de janeiro, rodas costa norte e um shape prisma maior com lixa central. Esse foi o Começo da obcessão Wave.
Passei a frequentar sempre que podia e o “freestyle” , modalidade que praticava anteriormente, ficou legado a segundo plano. Nesta época o Kao Tai e Ricardo Barbeiro tambem passaram a ir na Wave, uma época de mudanças. Ir frequentemente e conhecer uma galera diferente foi interessante.
Nesta época não tinha “crowd” o lugar era um paraiso sem limites e duas horas diarias passaram a ser pouco tempo de diversão, conhecer o Bruno foi otimo, foi em quem mais me inspirei.
Logo ocorreria o primeiro wave champ em 1979, já havia participado de alguns campeonatos como o da Luau e o do aterro do Flamengo no rio, campeonatos de “freestye” mixtos com rampas, mas nada a haver com este na Wave. A Prisma passou por alguns contratempos e fui convidado junto com Alois, Pedrão, Anésio a integrar a equipe da MG. Equipe que me negou a inscrição e corri sem patrocinio, Sagrando-me primeiro lugar Amador.
Nesta época o ”crowd” era mortal, muitos skatistas indo para o Hospital com fraturas, os incidents eram frequentes, principalmente nos finais de semana quando as filas eram comparaveis a do garimpo de serra pelada, insuportavel. Os iniciantes acreditavam ser seguro andar no “snake”, muito pelo contrario, a queda neste trajeto quase sempre dava-se no “flat”, tombo seco, no “bowlzão” os capotes, em sua maioria, eram na transição, resultando em queimaduras. Passei a frequentar em dias de semana e ja possuia uma especie de “free pass” que ajudou muito na evolução.

2. E quando viu os locais andando?

A Equipe dos “waveboys” Bruno, Ralph, Jun, Jofa e Formiga. Foram os que primeiro andaram lá, alem do Maçarico, Peninha, Xibiu e Leitão.
Creio que as turmas da Paulista, Sumaré e outros skaters, conheceram o Charles na época do Morumbi, épocas da ladeiras, e tambem tiveram o privilégio de andar na pista ainda em construção.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Sim, seria um bom local para skate “roots”.

4. Como era andar nessa pista?

Pura diversão saudável, foi lá que fiz as primeiras caricaturas dos amigos. Vivia lá.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Saudoso paraiso.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Depois do primeiro wave champ o “crowd” intensificou-se ainda mais, os “doubles”com o Bruno no snake eram aterradores. Desciamos o “snake” principal pegando velocidade com “carvings” ate o “bowl” triangular e retornavamos ao inicio da pista subindo pelo proprio snake e desciamos de novo. Niguem mais andava nesta hora.
Varias historias, as sessões malditas, Andar com as bikes da Monark lá foram momentos inesqueciveis. Em alguns anos mudei para o “longboard” pura velocidade e o “bowlzão”e “bowl do copping” passaram a ser os mais legais para andar, sem contar o “snake” ida e volta.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Estilo fluido: Leitão. Agressividade: Bruno. Tecnica e estilo: Jun. Manobras e inovação: Formiga. Disaster: Bola 7.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Foi parecido com um sonho, que se tornou realidade

2. E quando viu os locais andando?

Foi legal, participei desde o início, mesmo antes de estar pronta, andei lá a noite. Os locais sempre andavam, tinham as manhas da pista.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Acho que sim, teria espaço com melhorias

4. Como era andar nessa pista?

Era muito bom, as manobras iam evoluindo e a gente suava bastante.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Foi top, marcou época, com evoluções constantes, o uso do capacete e casquilhos ajudou, sem falar nos skates que tambem melhoraram muito nessa época

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Teve um cara chamado Ségio, que bem no começo ja andava bastante e se destacava no bowlzão e depois sumiu. Dai vieram os locais, Jun, Kao, Formiga, Ralph, Jofa, Bruno e outros.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Eu comecei com patins adaptados na tábua de madeira maciça, daí veio os Torlays e os importados. Andava na quadra do colégio perto de casa, Av. Boaçava, Descia também pela calçada até o limite da curva cada vez com maior velocidade. Depois veio Costa Norte com skates melhoreas e os importados tambem, usei rodas Alva. Teve a Prisma também, muito top.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Quase desmaiei! Sério!
Não só pela pista, mas pelo nível de skate que vi acontecendo ali!
Era o meu 1º vertical de verdade! Antes, vert só rolava para mim em rampas de madeira DIY.
Quando vi aquilo tudo, meu queixo caiu!
E eu estava indo andar lá para filmar com o Lívio Bruno para o filme Nas Ondas do Surf.
Mó responsa!

2. E quando viu os locais andando?

Engolhi seco!
Os caras andavam muito!
Estavam anos na frente da galera "normal"com que eu andava no Rio de Janeiro.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Claro! A Wave pode ser comparada com a pegada de Bunrside e as pistas de Oregon.
Acho que só não agradaria aos streeteiros puladores de escada e descidores de corrimão!

4. Como era andar nessa pista?

Era o verdadeiro surf de concreto!
A pista proporcionava muita velocidade e flow.
Algo de sonho, como que saído direto da revista Skateboarder Magazine!

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

A Wave era incrível tinha 2 snakes e um bowlzão que chegava aos 92º no fundo!
Contava com uma puta estrutura, com pro shop, bar e sessões com hora marcada.
Vc pagava para andar em uma sessão e quando acabava o tempo, colocavam correntes na pista para que o pessoal parasse de andar, para assim poder começar uma outra sessão.
A gente só parava na base da corrente mesmo!

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Eu já era mais velho e dava meus pegas direto.
Uma vez fui queimar dentro de um buraco que tinha atrás do Bowlzão, no dichave, mas quando saí a galera só dava risada de mim! Kkkk
Outra história foi quando eu dei o meu 1º carving num corner com vertical, saiu até uma foto no poster do filme.
Juro que quando cheguei na metade da parede, e senti aquela força centrífuga me puxando, eu pensei "o skate não vai aguentar... vai quebrar e as rodas vão sair voando e eu vou morrer"!
Mas passado o carving dei uma batida de back e sobrevivi... voltei correndo para mais!
Acabei aprendendo, pegando as manhas, passei a frequentar direto a pista e acabei dominando o vert lá!
Devo muito do meu skate para Wave Park.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Jun Hashimoto, Kao Tai, Formiga Atômica, Pedrão e Ralph.
Esses tinham a manha, estilo e firmeza nos rolés.
Tirando o Pedrão, com que não tive mais contato, e o Ralph que já fez a sua passagem, me tornei super amigão deles.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Eu fiquei hipnotizado… Não existia nada assim E era como um sonho de criança Todo o complexo, no meio dos prédios era um visual futurístico De cima até embaixo, o terreno era inclinado então era fazer a linha até embaixo, contornar o bowl médio , pular o hip e continuar subindo. O snake run da direita com suas bacias, proporcionavam ollies perfeitos As linhas perto da árvore conectando no bowl médio O skatecross do snake run que emendava no bolzinho era desafiador Havia a mureta emendada no bowlzinho , saindo do bowl medio Que era um obstáculo muito moderno O wall ride do bowlzinho O bowlzão era assustador a princípio Literalmente era surfar no concreto Uma parte meio que emendava na outra Do começo do snake pular o bowl médio em direção ao bowlzão Era como estar sonhando

2. E quando viu os locais andando?

Só tinha visto nas revistas. Que ainda não haviam sequencias de fotos com o movimento completo. Ficava imaginando a manobra como era, como se executava. Sem nenhum tutorial. Vai la e tenta. Se joga e se mata. Do que somente as imagens estáticas das revistas.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Sim. O conceito e proposta eram á frente do tempo. Eu imagino com a evolução do nível do esporte e do equipamento em si, o que seria possível fazer hj em dia.

4. Como era andar nessa pista?

Andar na Wave Park era entrar numa outra dimensão. Sair da catastrófica sampa e passando o portão para outro mundo. Simples assim. Era ficar extremamente feliz e ficar a noite pensando na sessão. Ja pensando na próxima.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

5 Era uma pista para todos os níveis. Tinham pessoas que apenas ficavam no começo do snake. Mas necessitava adrenalina pra deixar bombar la pra baixo. O bowlzão era intimidador a princípio mas era aonde rolavam as sessões mais iradas com os wave - boys , assim como no bowlzinho. Pré e pós coping block e azulejo

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Era tão difícil pra mim na época pagar uma mensalidade, finalmente nas férias de meio do ano consegui. Primeiro dia eu estava tentando uma manobra do Micke Alba , uma das primeiras sequências não lembro se na Skateboarder magazine ou ja na Action Now que era um rock- slide shift ai voltava de fakie. PQP ouvi um barulho e todos também, de galho quebrado. Vieram me perguntar o que era aquele barulho. Era minha perna. Toca ligar pro meu pai me resgatar. La se foram 30 dias de férias deitado na deprê.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Kao Tai, Jun Hashimoto, Luis Roberto [Formiga Atômica] , Bruno Brown , Jofa, Ralph, Lumbra, Bola 7.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

No primeiro momento em que eu vi a pista já fiquei impressionado com as duas primeiras snake-runs. Fui caminhando pela pista analisando como eu poderia negociar aquela combinação de curvas, inclinação e diferença de nível bastante avançada para a época especialmente no Brasil. Eu já havia ouvido falar no Bolwzão mas quando o vi pela primeira vez posso dizer que fiquei assustado com o tamanho e com a quantidade de vertical. Era a motivação que me faltava. Corri de volta para o início da pista, coloquei o equipamento, que na época era bem simples e sai rolando snake a baixo!!!!

2. E quando viu os locais andando?

Os caras eram super talentosos e para completar tinham a chance de andar todo dia na Wave. Me lembro do Jun Hashimoto dando carvings de front muito altos no Bowlzão, Bola 7 (RIP), Ralph, Kao, Peninha, Bruno. O Formiga eu acho que eu vi andar na segunda vez que eu fui na Wave. Era uma galera forte e todos skatistas de raiz. Além dos mais sempre me receberam muito bem e era um prazer ir a São Paulo.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Sim! Logicamente que poderiam serem feitas algumas reformas tipo fizeram em Campo Grande para moderniza-la. Mas imagina o Pedro Barros andando na Wave com se anda hoje em dia!!!!

4. Como era andar nessa pista?

O que mais marcava era a velocidade. A snake da direita terminava naquele bowl meio triangular. Antes de chegar nele eu procurava dar muitas batidas na parte final e mais larga do snake para controlar a velocidade e poder controlar o skate dentro do bowl triangular. Muito divertido. O snake da esquerda era mais apertado e terminava no bolzão e mais tarde no bolzinho com coping. O bolzão fazia com que o mundo girasse em câmara lenta.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

já está respondida acima

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Por não poder frequentar o park frequentemente só o fato de estar lá já era um acontecimento super legal!

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Jun, Formiga, Kao e Bruno

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Eu fiquei impressionado, era muito organizado. Outra, fiquei impressionado com o vertical que tinha o bowl.

2. E quando viu os locais andando?

Fiquei impressionado com o goforit da galera...

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Tive a oportunidade de pegar o skateboard no Brasil no começo, eu acho que o skateboard sempre tem uma série de modificações...
Eu teria feito várias modificações

4. Como era andar nessa pista?

Eu achava muito divertido o snake run. Gostava também do snake que era na parte da piscina, outra, dava para passar para todos os lados.
A parte do bowl dava uma adrenalina casca grossa

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Para época era um pico gringo, de primeiro mundo!

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

A facilidade que a galera andava. Outra, depois iam geral andar na marquise do Parque do Ibirapuera.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Kao, Jun, Formiga. Outra, os americanos da equipe da Sims, o Eric Weiner, Jofa , o Tchap Tchura, o Bola 7, Sergio Ueta, Bruno Brown.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Inexplicável! Nessa época no Rio, nos estávamos procurando qualquer tipo de transição para andar: Andávamos na rampa da pedra e na casa do Éric Wilner no Leblon, mas também em rampas de garagem, fundos de Lagos artificiais, as calçadas da curva do calombo na lagoa Rodrigo de Freitas, etc… Mas nunca em uma pista vertical. Fomos à WavePark a primeira vez em e vimos aquelas transições com aquele cimento lisinho, perfeito para andar, foi SENSACIONAL! O snake era bem bolado, terminava em um bowl fundo, aberto. O bowlzao era uma monstruosidade. Eu acredito que tinha quase 1,50m de vertical. 4m de altura. Absurdo. A “piscininha” tinha us 2,5m mas era SUPER fechada. Muito rápida.

2. E quando viu os locais andando?

Impressionante. Jun e Formiga dominavam a pista. O Jun dava aerials de frontside naquele bowl monstruoso. Foi a primeira vez que eu vi alguém dando um aerial ao vivo.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Claro! Sempre achei que as pistas clássicas, como Campo Grande e WavePark, deveriam ser preservadas (ou reproduzidas) em seus formatos originais. Especialmente para mostrar às novas gerações como eram as pistas quando tudo começou.

4. Como era andar nessa pista?

Eu curtia muito a piscininha e o bowlzão. A piscininha muito fechada mas não muito alta ajudava para aprender manobras novas. Eu aprendi a dar invert lá. O bowlzão era o “Nazaré” da época. A onda gigante. Tomei um hang up de frontside lá que eu quase morri!

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Andávamos na rampa da pedra e na casa do Éric Wilner no Leblon, mas também em rampas de garagem, fundos de Lagos artificiais, as calçadas da curva do calombo na lagoa Rodrigo de Freitas, etc… Mas nunca em uma pista vertical. Fomos à WavePark a primeira vez em e vimos aquelas transições com aquele cimento lisinho, perfeito para andar, foi SENSACIONAL! O snake era bem bolado, terminava em um bowl fundo, aberto. O bowlzao era uma monstruosidade. Eu acredito que tinha quase 1,50m de vertical. 4m de altura. A “piscininha” tinha us 2,5m mas era SUPER fechada. Muito rápida.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Nada espetacular. Uma vez eu e o Éric estávamos andando, eu estava no bowlzao e o Éric na piscininha, quando eu fui procurar o Éric, me disseram que ele tinha caído e fraturado os dois braços!

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Jun e Formiga

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Indescritível! Resumindo foi uma mistura de euforia e medo, rs Da primeira vez só estava liberada a parte do bowlzão, foi logo na primeira semana, fomos eu e o Ricardo Barbero (brother de infância...) tinha um pessoal mais velho e outros da minha idade já andando.

2. E quando viu os locais andando?

Eram poucos locais, ainda não havia propriamente locais, mas ficou gravado na memória os mais velhos como o Peninha, o Kao, entre outros que já se arriscavam mais alto, ninguém ainda tinha coragem de chegar até o lip do bowlzão.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Com certeza, as linhas curvas dos snakes permitem um estilo de linhas bastante diferente do que se vê atualmente com paredes posicionadas mais paralelas e nenos snakes. Na época as linhas da pista remetiam bastante às linhas do surf.

4. Como era andar nessa pista?

Era maravilhoso, não só pela pista em si, mas nós, os usuários mais assíduos, embora sendo de várias equipes diferentes, não tinhamos nenhuma rivalidade, uns torciam pela evolução dos demais e vibrávamos quando viamos surgindo novas manobras e limites sendo superados. No dia a dia rivalidade, eramos uma verdadeira irmandade, era só alegria!!

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

A "Wave" como carinhosamente a chamávamos, era o templo do skate paulista na época. Desde 07/07/77 até o seu fechamento em 82 não tinha comparação com nenhuma outra pista em todo o Brasil. Houve algumas outras, mas nenhuma se equiparava às diferentes transições e variantes de linhas possíveis de executar.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Na segunda vez que fui lá, também ainda era só o bowlzão, todo o resto estava em obras, dava para brincar no snake principal, a pista do bowlzinho, até a jabuticabeira (ou era outra, aquela arvore no canto da curva). A pista dali para baixo ainda estava sendo finalizada. No bowlzão era obrigatório o uso de capacete. Até hoje não lembro quem me emprestou um capacete preto, réplica dos de nazista... desci e me arrisquei a ir mais alto, entrei errado pelo meio da curva do bowl e subi uns 3,5 metros num carving de frontside. Ainda inexperiente eu percorri demais para o meio do bowl, onde a parede era reta, descolei da parede caindo de cabeça com as costas viradas para o flat, cai diretamente no flat. Resultado, acordei sendo suturado no queixo lá no Hospital São Luis, na Av. Santo Amaro, a fivela do capacete me rendeu 8 pontos no queixo por conta da pancada o capacete torceu e a fivela enterrou no queixo. Soube depois do atendimento que eu havia desmaiado por uns 15 minutos e me carregaram até lá. De volta à pista o Charles e o primo dele (não recordo o nome) me levaram até minha casa. Ainda era menor e minha mãe não queria mais que eu fosse andar na pista novamente, não adiantou nada, rs... Tanto que logo em seguida eu também me tornei um dos locais, tanto pela Luau, como depois pela Costa Norte nós recebíamos um talãozinho com 10 ingressos semanalmente, aí passo a ser só alegria :)

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Logo que a turma passou a evoluir, quem mais se destacavam era Jun Hashimoto, Luiz Roberto "Formiga" e Kao Tai, e Bruno Brown, tinha outros, todos amigos meus, mas os que mais me impressionavam eram estes.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Parecia um sonho, Aliás, naquela noite sonhei que estava voando, não eram aéreos de skate, era a sensação de flutuar, subir e descer, fluir....

2. E quando viu os locais andando?

Na segunda vez que fui, dois meses depois, já tinha tido minha curta carreira de skatista. Apesar de ter conhecido a Wave Park iniciei na Franete, era mais perto de casa. Comecei a gostar da coisa e em 45 dias fraturei o braço no meu primeiro invert acima da borda. Engessado fui com amigos na Wave, só pra olhar, pensava que nunca mais andaria de skate, chegando no fundo da pista, vi o Jun Hashimoto executando um frontside air na extensão do bowlzão. Aquilo impactou, era assim que se andava de skate de verdade! Na volta pra casa vi um jogo de rodas SIMS Comp II, importadas que tinham acabado de chegar., senti que eu era skatista, não tinha mais volta, então, comprei as rodas antes mesmo de tirar o gesso. Culpa do aéreo do Jun, da pista do Charles e do Tico da TecGlass que trouxe aquelas rodas. Eu tinha 15 anos e já tinha entendido que essa seria minha vida.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

A Wave Park está em todas as pistas que trazem esse espírito. Em 2016 tirei um ano sabático e andei de skate todos os dias na Chácara do Jockey, costuma dizer à todos que me encontravam lá que era a Wave Park Sec XXI. Minhas pistas tem a Wave Park no DNA, muitas outras mantém esse espírito.
Mas, se alguém construísse o mesmo projeto físico, tenho certeza que teria muita gente se divertindo naquele snake.

4. Como era andar nessa pista?

Cada pessoa tem suas razões, seus sonhos,suas ansiedades. Eu era um menino tímido, inseguro, não me adaptava aos esportes coletivos e o skate me deu a oportunidade de descobrir que eu posso fazer o que eu quiser. Andei com os verdadeiros arquitetos do skate moderno, aprendia manobras TODOS os dias, andei alí de segunda a segunda feira, andei na Páscoa, no Natal, no Dia das Mães,verdadeiramente encontrei meu Eu. Em pouco mais de um ano venci o IV Wave Champ na categoria Junior. KaoTai venceu na Senior, com Jun em segundo. Fica até difícil de narrar o que sentia, era um sonho e estava acontecendo.
Dalí levei para a vida e para o Mundo o que experienciei e hoje sou o que aquele menino descobriu brincando nas paredes de concreto.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Um centro de inovações em todos os setores, tecnologia, comunicação/informação, moda, música, marketing esportivo.O maior Polo de construção do skate brasileiro. Charles Puts fez a pista certa, no momento certo, no local certo.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Gosto de estórias engraçadas e tem uma que lembrei agora. No II WaveChamp o Ricerdo Barbero, patrocinado pela Costa Norte, perdeu o equilíbrio, o skate fez um slalon curto e ele caiu. Só que caiu pra trás e o skate espirrou pra frente com muita velocidade e acertou um moleque que estava na platéia. kkkkk, esse moleque era eu. Quem esteve lá vai se lembrar que o Barbero quase matou um pirralho magrelo. Eu não esqueço.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Muitos, Jun, Kao, Formiga, Bruno, Jofa, Aderbal, Leitão, Carrão, sendo que Carrão foi meu principal "adversário", se é que cabe essa palavra, no IV Wave Champ. Naquela época ele andava melhor que eu, no dia da final "ninguém andou melhor que eu", parafraseando um ilustre pensador do skate. hehehe

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Não vejo a hora dela tá pronta ....... só tinha um trator , ela ainda não existia.

2. E quando viu os locais andando?

O 1° cara que vi foi o Bola 7 no bowlzão ( única parte pronta). Pensei: preciso aprender isso.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Certamente.

4. Como era andar nessa pista?

Viver o que se sonhava.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Paraíso do skate.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Eu varei do snake run para o Bowlzão!! E lembro de ver a cara do pessoal do ônibus chocada me vendo no ar , uns 5 metros de altura...o que eles não viram foi a queda... cai de costas quase no ralo do bowlzão, só lembro eu no chão e todo mundo ao meu redor, uns falando,: morreu. Fiquei sem ar por um momento... não sei como não quebrei nada !!! No 3° wave champ, eu acertei um acid drop da mureta para o bowl médio, algo que nunca tinha feito antes. A ideia era dropar de volta ao banks , mas fui atrapalhado pelo Sérgio Ueta, e ao me arrumar passei do ponto, e não tive outra escolha, dropei pro bowl , obrigado ao Ueta

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Jun, Kao, Formiga, Bruno, Bola 7.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Foi surreal ver de perto uma pista exclusiva para andar de skate com tantas possibilidades com inúmeras variáveis de transições, e poder evoluir e se divertir radicalmente, outrora sempre a procura de ladeiras, transições em entradas de estacionamentos ou em precárias rampas feitas com madeirite de obras.

2. E quando viu os locais andando?

Ver os locais deslizando e cavando as paredes era um sonho, o primeiro objetivo pegar aquela onda com eles, daí a necessidade de evoluir tbm nos equipamentos, que eram da idade das pedras, o negócio era fluir com segurança

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

A WP foi um divisor de águas, marcou uma geração e a maneira de andar de skate, se ela existisse hoje com certeza seria um local obrigatório para as novas gerações, ter a experiência dos primórdios, diversão pura, skate na essência.

4. Como era andar nessa pista?

Desafiador, cada canto da pista era um desafio novo, fluir nos carvings, não tínhamos consciência do perigo, corpo ralado e pancadas no concreto eram novidades, uma vento na cara, nada na cabeça, jovem pra sempre, sentir único com seus amigos, Skatenaveia

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Um projeto feito a frente de seu tempo, por malucos visionários, sem medo de inovar, que revolucionou o skate, que nos trouxe até os dias de hoje, bons tempos aqueles

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

A mais memorável, a pista tomou proporções monstra, todos queriam ter a experiência de andar nela, se tornou cara e lotada, por isso depois do Ibira criamos as sessões de madrugada, sem pagar ingressos, eram as mais chocantes, até que colocaram correntes atravessadas, e o Cacau não viu quebrou alguns dentes rsrsrs

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Formiga, Kao Tai, Jun, Bruno, Half, Aderbal, muito estilosos e estavam um nível acima

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Era adolescente, pistas, só a de Nova Iguaçu e Jacarepaguá, além das rampas de madeira, sonho de skatista, já saí descendo o snake da direita e quando vi, já estava saindo uns lips slides no bowlzinho redondo.

2. E quando viu os locais andando?

Demais ver os amigos locais arrepiando, Half andava com muito estilo, Formiga e Kao Tai subiam na parede vertical do prédio. O bowlzão era um super desafio, como Waimea do skate.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Sem dúvida, com algumas adaptações e correções, pois hoje temos firmas especializadas em projetos e execuções de pistas de skate.

4. Como era andar nessa pista?

Super divertida e desafiadora no bwlzão, foi um sonho.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Sonho de qualquer skatista dos anos 70.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Ver Formiga, Kao Tai subindo na parede vertical que emendava no lado da piscininha, muito legal.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Jun, Kao Tai, Half, Bruno Brown, eram muitos.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Primeira vez na wave park foi inesquecível principalmente para mim do interior de sp que só andava em uma rampinha de madeira, me deparar com snake, bowzinho a a flow de 45 e insano bowzao e ver os locais usando transição de concreto em velocidade foi mágico e sentir o cheiro perfumado das rodas wave park 65 e 70 mm vendidas nas lojinha da pista e de nunca mais sair da memoria.

2. E quando viu os locais andando?

Quando estive pela primeira vez não saiba nome de ninguém o que lembro era os locais usando as transições executando manobras em velocidade coisa que para mim era total novidade.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Acho que nos dias de hoje com skate com manobras modernas e rápidas a wave não se encaixaria porem seria divertida para um publico mais old school.

4. Como era andar nessa pista?

Andar na wave era como disse um mundo totalmente diferente do que eu que eu vivia... o cinza do concreto as curvas as transições rápidas aquele bowlzao insano, vixiii tudo era novidade para um skater do interior.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Andar wave sensação única, magica inesquecível.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Historia na wave quase acaba com a minha carreira de skater ali!! rsrs eu desci reto no bowlzao ( os skaters locais entravam de lado e davam batida ) e eu fui sem nenhuma experiência reto no paredão de quase 5 metros resultado foi uma cambalhota que assustou a todos...eu lembro da sensação ate dias de hoje.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Quando vi caras andando fiquei impressionado... Bruno, jofa, formiga, Jun, Kao, lumbra e outros...caras eram locais mesmo.... usavam toda a pista no gás.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Comecei a andar de skate em 1974 nas ladeiras do Sumaré, surf style total e um pouco de freestyle e slalom e as transições que conheciamos eram as das calçadas e a do cemitério do araça, logo as rampas começaram a aparecer e as revistas skateboard magazine começaram a pipocar e alguns felizardos que conseguiam alguns exemplares e as fotos de piscinas começaram a povoar nossas imaginações e vimos que surgiram algumas pistas especificas para skateboard, já em 1977 nossa vontade de deslizar por pistas estava encravado no nosso imaginário. O surgimento de um projeto de uma pista foi demais "Wave Park" era tudo que queriamos. Que nome top. Fcamos alucinados e extasiados, quando vi pela primeira vez fiquei em choque. Linda mas dificil de surfar naquelas ondas de concreto. Logo passei a frenquentar o local assiduamente junto com todos os feras da época.

2. E quando viu os locais andando?

Quando comecei a andar com as joelheiras de volei e capacete da gledson junto com todos os locais, acabei me tornando também um local e cheguei a fazer parte da equipe Wave Park Gledson por um ano, mas minha frequencia duro pouco mais de um ano pois tive um acidente na pista que me retirou do cenário do skate por dois anos. Andar com os outros integrantes da equipe sempre era top e radical pois a pista era dificilima de andar e os skates eram bem diferente dos de hoje.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Hoje a pista da Wave Park não faria parte do cenário de pistas praticaveis, acho que se não passasse por reforma seria abandonada. Assim como o skate evoluiu com novos produtos, a pistas também evoluiram demais.

4. Como era andar nessa pista?

Andar na Wave Park era radical, emocionante, desafiador, perigosa mas sempre um sonho. Todas as vezes que ia lá, era um nível a mais a ser superado.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

A Wave Park foi um sonho do Charles Putz que transformou o skate no Brasil. Junto com outras pistas que começaram a aparecer entre elas a pista do Alphaville, Volta Redonda, Florianópolis, e a pista de Porto Alegre, Jundiaí transformaram o skateboard, que era praticado nas ruas, a um novo patamar, a Wave Park nos fez ver que o skateboard nos proporcionava infinitas possibilidades. Não somente esportiva mas também comercial. Suas rodas, capacetes, equipamento de segurança, roupas, equipes, campeonatos, nos mostrava que além do esporte existia um mundo business no entorno. A Wave Park abriu minha mente não só para o esporte mas para o mundo dos negócios.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Histórias não faltam enquanto frequentei a pista, mas a que mais me marcou teve dois sabores um de alergia e outro de tristeza profunda. Estava eu em um dia de prática e como sempre evoluir faz parte inerente a minha pessoa, eu estava querendo aprender una manobra que vi na revista Skateboard Magazine através de fotos sequênciais, a manobra se chamava rock in roll. Então lá fui eu fazer esta manobra no bowlzinho e para minha alegria, eu consegui fazer mesmo com aquele grau de 92°, coisa de doido, fiquei em êxtase, acho que fui um dos primeiros, se não o primeiro a fazer isso. Lembro que o Formiga falou pra mim vai lá quero ver e eu fui novamente fazer, e foi ai que a tristeza aconteceu. Tomei um tombo e rompi todos os ligamentos do meu joelho esquerdo. Fiquei afastado do skate por dois anos, fim de 79 a 82. Alegrias e tristezas fazem parte deste esporte.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Quem mais me impresionava na pista eram, Bola 7, Ralph, Formiga, Jun Hashimoto, Kao Tai, Ricardo Barbero, Peninha, e fiquei impressionado com um gringo que apareceu por lá com um shape grande totalmente diferente daqueles que a gente usava, e ele metia slides na parede do bowlzão, era demais e inovador aquele shape resinado e laminado. Infelizmente esqueci o nome dele.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Eu literalmente "babei um ovo", com o snake, e nem esperei para dropar e chegar ao bowzinho, quando me deparei com aquela cratera chamada Bowlzão, um mega paredão acinzentado que dava medo só de olhar, hahaha, e eu com um skatinho sem tail, sem rabeta, hahah, e pra piorar com joelheira de volei.

2. E quando viu os locais andando?

Ao ver os locais andando com aqueles skatões, gigantes, de eixos largos enormes, tudo gringo, com joelheiras e capacetes, dava ate receio de dropar a pista, e quando eu vi o Bola 7 e o Formiga voando eu disse para mim mesmo - fudeu. Kkkkk, Mesmo assim me arrisquei no bowlzao com meu skatinho e na vez seguinte já tinha um skate melhor, mas não o suficiente para aquelas pranchas imensas da Sims, Dogtown e outros

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

A Wave Park se tivesse o mesmo desenho daquela epoca faria sucesso, mas teria de colocar um coping naquele bowlzão - nem lembro se tinha coping lá, atingir os 4 metros de altura nem estava nos meus sonhos

4. Como era andar nessa pista?

Parecia que eu estava na gringolandia, com uma pá de gringo, e tentando entender como era voar de verdade, o máximo que eu conseguia era dar uns boneless, e adorava fazer uns laybacks, slides, e andar no skate para pegar mais velocidade no bowl, cair nem passava pela minha cabeça, talvez seja por isso que eu nunca me machuquei por lá

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

A Wave Park era uma pista de surf para skatistas com grana, para pegar onda no concreto e viver momentos de gringolandia. Era a melhor conexão que tinhamos com a America, seu estilo de vida, e até a treta com a Pig City e Wave Boys fazia parte desse contexto. Me fazia sentir como seu eu fosse dos Z-Boys, sendo Ibiraboys, malloqueiro no meio dos playboys, hahaha

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Haviam muitas principalmente de tretas, com o Lumbra, o Bruno Brown (rip), que sempre queriam arrumar com a gente. O Formiga sempre fazia algum comentário, o Kao Tai era brother, assim como o Ralph, que jogava rodas velhas e ate joelheiras de presente. Isso sem falar no Bola 7, o verdadeiro patrão da pista, que convidava para festinhas, gostava de isnaú e companhia, e liberava a entrada sem o patrão saber, haha.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Tinha muita gente que detonava, mas os principais eram o Ralph, o Jun Hashimoto, o Kao Tai, o Formiga, o Trovão (irmão do Roger do Ultraje), sendo que o Kao ainda era fera do free style, e virou amigo da galera. A coisa de ter uma camisa da equipe como Costa Norte também pesava, era como um uniforme de "fera", de profissional para impor respeito, mas havia uma linha divisória clara entre ser pobre e ser rico naquela época, e preconceito de todo tipo, menos de falar com o isnaú, algo que a maioria curtia.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Eu e Gilberto Cossia chagamos lá e tinha um tapume de madeirit e olhamos pela fresta.
Falamos: "aí não tem nada"
Ai veio um japonês (chamado Sumiu) e perguntou o que a gente queria. (Sumiu muito parecido com meu Pai)
Tinha uma madeira longa onde dropava e já caia em uma curva esquisita rsrsrs
Quando eu olhei (eu e o Giba) não acreditamos.... sonhoooo

2. E quando viu os locais andando?

Não tinha nenhum local. Acho que era somente eu Giba e Edivaldo
Depois conheci, Coelho, Lumbra, Viché, Bruno, Cale, Bola 7, Jofa, Formiga, o Kao e Jun já conhecia (meus vizinhos) de outras sessions

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Com certeza sim. Já pedi pro Charles Pùtz fazer novamente rsrsrsrs
Hoje essas da Barra Funda, Essas Pups de hoje faz lembrar (só que não tem bordas)

4. Como era andar nessa pista?

Andar era grinders pra todos os lados. Carvin e uns jumps esquisitos
No bowl já era mais kamikaze, no máximo três rodas pra fora!

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Eu era feliz e não sabia!

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

Histórias....
1 - Champ de Amador Aderbal me desclassificou kkkk
2 - Depois da Session ... tortinha de morango da Tia Alemã na Sto Amaro.
3 – Voltando tarde a pé. (Opa com skate no pé)
4 – Ajudando Paulo Leitão com braço quebrado.
5 - Tem até uma historia com um gatinho no Bowl (Isso com o Marcos Juarez e sua mãe ... nem lembro)
6 – Ultimo a andar em 1981 com o trator quebrando a pista.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Jun e Kao
Bruno muito loko
Formiga.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Quando ví a Wave Park pela primeira vez foi um choque, imaginem um moleque que só conhecia os parks gringos através das matérias da revista SKATEBOARDER, que pagávamos uma fortuna na Livraria Laselva do Aeroporto de Congonhas, quando olhei aquele mar de concreto não via a hora de me aventurar nele, nesse dia quem estava comigo nessa aventura era o meu grande brother Tatau(RIP)posso falar que até hoje me emociono ao lembrar dessa primeira vez.

2. E quando viu os locais andando?

As sessions que presenciei na Wave foram memoráveis, alguns Wave Champs, mas um dia que fui pra lá com o pessoal do Ibira e estavam andando Jofa, Kao Tai, Jun e Formiga, e quando vi o Formiga Varando num Front side Air do Bowzinho para o Bowl médio fiquei alguns segundos paralisado, em choque, quando voltei do extenso Wooooooooowwwwww que todos na pista gritaram, mas as linhas do Kao Tai e do Jun eram perfeitas, rápidas e extremas, os dois tinham na minha opnião, as melhores linhas da pista

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Acho que a Wave Park seria uma pista sensacional nos dias de hoje, com configuração Old School mas também moderna devido as linhas de vertical e copings que eram muito avançadas para sua época, acho que as linhas de carving da Wave eram perfeitas, acredito que nos dias de hoje o “crowd” seria gigante de skaters de todas as idades.

4. Como era andar nessa pista?

Como disse anteriormente as linhas de carving eram especiais e eu sempre fui um cara que gosta muito de Carvings, para mim era como surfar no concreto e a sensação era maravilhosa, aí percebi que era aquilo que eu queria para toda minha vida.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

A Wave Park era a pista dos sonhos de todos os skatistas da época, o bowzinho em paralelo com o Bowl médio, ambos finalizando as belas “snake runs”, além do “shalow end’ na snake do bowl médio, e colado atrás dos dois estava o bowlzão, que amedrontava alguns pela radicalidade e desafiava muitos mais pela sua extensão e verticalidade, houveram algumas mudanças no lay out da pista durante sua existência mas sempre foi construtivo, obra do idealizador e proprietário da Wave Park, Charles Putz.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

No final da Wave Park, já havia um stand de vendas da incorporadora que estava vendendo os apartamentos que sepultariam a pista, a empresa demoliu as duas snakes mas manteve a parte transversal da pista, então as duas entradas(do bowlzinho e do bowl médio foram preservados e o Bowlzão na integra, eles colocavam umas correntes de atravessado para que nós não andássemos, mas sempre dávamos um jeito de arrancar as correntes e a sessão “comia” solta, aí colocaram um caseiro, corrupto, extorquia nossa grana para podermos andar lá, um dia esse cara estava encachaçado e deu uns tapas num moleque local, o moleque como usava aparelho nos dentes cortou a boca por dentro e foi um sangramento só, aí a pista esvaziou em cima desse caseiro, aí é que aprendi que o skate segurado pelo truck é uma arma potente, demos um coro nesse babaca, aí a incorporadora colocou os alambrados, aí para andar na pista praticávamos escalada de tapumes...kkk.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

O skaters que mais me impressionavam na Wave Park , como já disse anteriormente, eram Formiga, Jun e Kao, isso durante a vida da pista, no final quando a incorporadora demoliu a parte da snake da Bueno Brandão quem aterrorizava nas linhas eram o Porque e o Ari Jumonji. Mas vale mencionar os Laybacks do Yura, A linha adrenada do JOFA e do Vitché e da irreverencia do grande Bola7(RIP).

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

A sensação era de querer ver ela pronta porque ficamos sabendo que estava sendo construída e íamos lá acompanhar o projeto que na época era algo impossível de se andar pela altura das paredes.

2. E quando viu os locais andando?

No começo quando ela ficou pronta o Charles foi montando a equipe Wave, já descontava o Jun , Formiga, Bruno, Jofa e outros.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Sim

4. Como era andar nessa pista?

No início foi difícil mas quando olhava os caras se jogando nas alturas aí vontade superava a coragem.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

A Wave era palco de aventureiros bem loucos.

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

A história mais louca pra mim foi quando fomos fazer uma sessão noturna e o bowzao estava cheio de correntes , tivemos que levanta-las com pedaços de madeira feito um telhado e andar por baixo.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

O Jun, o Kao, e o Formiga.

1. Qual foi sua sensação quando viu pela primeira vez a Wave park?

Chocado com tantas transições e paredes. Principalmente o Bowlzao.

2. E quando viu os locais andando?

Nessa época já fazia um rolê e carvins legal, mas eles andavam super bem e aprendi muito.

3. Acha que a Wave Park teria lugar nas pistas hoje?

Creio que iria trazer de volta muitos que deixaram de andar e atrair muita galera.

4. Como era andar nessa pista?

Morava na Saúde, saia por volta das 6 da manhã e andava até a noite. Sessions e várias possibilidades. Adorava andar lá.

5. Descreva, com suas palavras, a Wave park?

Era surreal, não havia nada parecido com essa pista, então creio que foi algo que fazia todos que ali estavam muito felizes. Eu principalmente rsrs

6. Conte alguma estória interessante que te aconteceu lá.

As vezes ficava ali perto da entrada, e quando dava e percebia qualquer descuido...ia pata dentro e não pagava...quando terminava o tempo, saia e entrava de novo no meu horário. Andava até não aguentar mais hehe.

7. Quem eram os que mais te impressionavam andando na pista?

Vi Kao Tai, Jun, Bola Sete, Lumbra, Formiga, Ricardo, Gian Malfitani, Adherbal, Thomas, Jofa, Vicente, Leitão e tantos outros. Mas na minha humilde opinião, Jun, Kao e Formiga eram os melhores.

Na verdade eu só ia de espctador, parei de andar de skate na época, andava na rua no Sumaré e logo comecei a fazer prancha de surf, e não podia me machucar dê jeito nenhum.

Não existia equipamentos de proteção e segurança, kkkkkk e na wave era sinistro

Frequentemente ia ver e te falo, era muito sinistro, o bowl era na negativa, e alto pra caraca, via todos andando, Peninha, Half, Thomas, Formiga, Alois, Jun, Jofa, Kao, Salada, Bruno, Gustavo, Edu da Prisma.

Quem impressionava era o Jun, e Kao saia voando, claro ali todos eram muito bons, erro ali era sério, muitas contusões, tinha o Massarico esse também era fora da curva.

Estava sempre lá, ao lado da pista tinha uma loja de materiais de fiberglass, e tava comprando sempre material para confecção de pranchas.

Acho que a Wave Park foi o divisor de águas, ali começou a era dos nossos heróis do Skate e uma geração de ouro, nem os gringos imaginavam o que estava rolando, cheguei a ser juiz em algumas competições e fui em uma em São Bernardo, pista cabulosa na época….

Tinha na rua também, Bosque do Morumbi, P2 Morumbi, Sumaré onde nasci e moro até hoje.

Sumaré era de sonho, das 8 hs da manhã ia madrugada , até chegar polícia , final de semana era Venice brasileira.

Era o mesmo movimento na mesma época do Dog Town na América, só que pouco divulgado, mas era skate entrando de vez na história.

Tchap era o cara, Massarico, Utcho, Peninha, Gustavo, Renato Elkis , Gilberto Elks, Fernando, Fernando Costa, aí tinha o Amado da Torlay

Primeira geração depois vieram o Vitorio, Ascanio, Jonny,

Quem esteve e morou em casa o Cris Cahil da equipe Dog Town, shaper e fez prancha na minha fábrica.

Muitas histórias e muita gente envolvida.

Aqui no Brasil quem começou a andar de long skate foi o Tchap. Ninguém andava com o skate maior, ele era impressionante, com rodinhas kriptonics verde.

Engraçado que nem na América tinha, lembro disso perfeitamente, só que estamos no Brasil ??, e quem daria crédito?